quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cinzel


Gravida de poemas azuis
ondas marulhentas reclamam - sonantes
Leves beijares mortiços e amantes
deixam teus olhos mortais e senis


Amor cor-de-lama,
lavada,
grudenta.


Lágrima magenta
de alma
lamenta.


Pari este verso,
transcrito,
transverso,
inscrito no sangue da manga do chão.


Guardei o passado na sombra do outono,
passado, passeio, passante no sono.


Levei aguardente, absinto, semente.
Planejei não voltar, estou aqui - novamente!




KIRO MENEZES



2 Opiniões:

Anônimo disse...

rocordando o passado é que si vê o presente,nuvens de chuvas vem e vao mais nem todas te molham ou te amedrontam com os trovoes .
andando em circulos voltamos ao inicio
rota seguida destinos destraviados
rota sem rumo destino isolado...
acabaram se a aguardente,absinto
ilusao funebre tempo parado
so se volta quando pra traz ficou algo.

NDORETTO disse...

Muito legal:



Levei aguardente, absinto, semente.
Planejei não voltar, estou aqui - novamente!

Adorei ISSO!